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Escrito por Clay Smith
Leia o original aqui: https://journalfeed.org/article-a-day/2019/pocus-for-abscess-is-it-accurate
Resumo:
O ultra-som a beira do leito (POCUS) não foi melhor do que o julgamento médico quando eles tinham certeza que um abscesso estava presente, mas foi de algum valor em casos duvidosos, embora longe de ser padrão-ouro.
Por que isso é importante?
Nos tempos antigos, costumávamos colocar uma agulha 18 no que parecia ser uma infecção de pele; aspirado de pus significava abcesso; nenhum pus: não era abcesso. O POCUS oferece uma abordagem mais prática e menos danosa para nos ajudar a ver abaixo da superfície. Mas ele é acurado?
POCUS não é exatamente incrível para tecidos moles …
Este foi um estudo prospectivo que avaliou o impacto da ultrassonografia à beira do leito no manejo da infecção de pele / tecidos moles. Em 1.216 pacientes, os médicos estavam incertos se um abscesso estava presente em 8,6% das vezes e tinham certeza em 91,4% dos casos. Quando os médicos estavam certos, o ultra-som pouco acrescentava à precisão do diagnóstico. Nos 105 pacientes em que o clínico estava incerto, a acurácia diagnóstica da ultrassonografia era fraca: 68,5% sensível e 80,4% específica. No entanto, a conduta foi alterada em 25 desses pacientes. Mas espere… a conduta foi alterada de forma inadequada em 16% (4/25) dos casos. Se você sabe que há um abcesso, por que você usaria o ultra-som? O uso parece mais útil em casos duvidosos. O que eu pego pra mim é que a ultrassonografia pode trazer clareza em casos incertos, mas está longe de ser o padrão ouro.
Assunto também abordado em:
O Emergency Medicine Cases tem um ótimo podcast sobre infecções da pele e dos tecidos moles.
Fonte
Efeito da ultra-sonografia inicial à beira do leito no gerenciamento da infecção por pele e tecido mole no departamento de emergência. Ann Emerg Med. 2019 26 de março. Pii: S0196-0644 (19) 30104-0. doi: 10.1016 / j.annemergmed.2019.02.002. [Epub ahead of print]
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